Terminou este fim de semana a mini cimeira que o presidente da Comissão, Durão Barroso, promoveu e que se pretendia dirigida só a alguns países e acabou por ser institucional.
Algumas notas:
- primeiro lamentar que se continue a incentivar os atritos entre países da União e em especial entre grandes e pequenos situação alimentada pela ideia inicial do Presidente da Comissão ao pretender convidar "só alguns". Não contribui em nada para a União e dificulta a procura de entendimentos ao tratar como países de segunda os países médios e pequenos.
- segundo lamentar a opção defendida pelos participantes neste encontro de ao sugerirem a realização de uma conferência intergovernamental. Consideramos que uma CIG (expoente máximo de negociações à porta fechada) não é o modelo ideal para aproximar os cidadãos da União, pelo contrário.
- por último é uma má opção porque adia as reformas necessárias, transmite uma mensagem errada para os cidadãos europeus ao recusar a sua participação nas decisões fundamentais da Europa, desrespeita todos os 18 estados ( a maioria portanto) que já subscreveu o Tratado Constitucional.
Talvez seja altura da Europa avançar a duas velocidades: aqueles que estão efectivamente empenhados no aprofundamento da União Europeia e os que não estão.
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