Na semana passada, Segolene Royal, candidata socialista à Presidência Francesa, revelou ser a favor de um novo referendo sobre o projecto da Constituição Europeia. A sua proposta assenta numa versão revista do texto constitucional, o qual englobaria uma declaração relativa às questões sociais, nomeadamente no que concerne aos direitos dos trabalhadores e serviços públicos.
Segundo Sególene Royal, o referendo deveria decorrer em simultâneo com as eleições europeias de 2009.
Esta posição choca com a opinião de Angela Merkel, a chanceler alemã, que defendeu a realização de conversações confidenciais (ou seja, negociações secretas, contrárias ao princípio de transparência que se pretende cada vez mais reforçado nos órgãos da União e nas suas decisões) e a não realização de mais referendos.
A posição da chanceler alemã é lamentável e não contribui em nada para a adesão dos cidadãos à União Europeia.
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